Salão Imobiliário atingiu mais de R$ 57 milhões em vendas
Um público de 5.423 visitantes, um volume de vendas de mais de R$ 57 milhões e a comercialização de 164 unidades. Estes foram os principais destaques do 9º Salão Imobiliário da Bahia promovido pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA).
O resultado foi considerado muito positivo e uma espécie de termômetro da retomada do setor imobiliário, de acordo com Luciano Muricy, presidente da associação.
Na última reunião de conselho da Ademi, representantes da Caixa Econômica Federal propuseram a realização de duas edições anuais do salão, que poderão ocorrer no próximo ano.
A primeira entre março e abril e a segunda em setembro, baseado na expectativa de recuperação da economia, revelou Muricy, que nesta quinta-feira, 29, visitou o Grupo A TARDE, acompanhado de Cláudio D’Ávila, vice-presidente da entidade, e Cláudio Cunha, diretor comercial. Eles foram recebidos pelo diretor comercial do grupo, Edmilson Vaz.
Oportunidade
Durante o salão, que aconteceu de 16 a 19 de setembro, no Espaço Unique, a Caixa realizou mais de 260 atendimentos e emitiu quantidade expressiva de cartas de crédito, informou Cláudio Cunha. Muitas empresas ofereceram descontos de até 30% e muitas ofertas acabaram durante o salão. “Em janeiro incidirão custos como dissídio coletivo, norma de desempenho, aumento so insumos, variação do dólar, Louos e PDDU”, lembrou Cunha.
Os diretores da Ademi-BA estimam que os efeitos do salão vão se prolongar pelos próximos quatro meses. O prazo médio de quem vai comprar desde que se decide, pesquisa e efetiva a compra é de seis meses. Os interessados poderão comprar imóveis por preços mais baixos até este último trimestre, enquanto durar o estoque.
Muricy explicou que o salão sempre se caracterizou por oferecer uma variedade de tipos, de ofertas, de localização e estágio de construção dos imóveis. O estoque inicial foi de 4.450 unidades e o maior número de ofertas foi do segmento de dois e três quartos, mas ocorreram vendas em todos os segmentos.
Os imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, representaram 25% das vendas, mas a maior parte dos negócios foi realizada para compradores das classes média e alta, disse Cunha. Ele ressaltou, entretanto, que não houve predominância de tipos de imóveis, com produtos entre R$ 150 mil e R$ 1 milhão.
Fonte: A Tarde