“Homem-bomba” é liberado depois de ser ouvido pela polícia
Era por volta das 16h40 quando a viatura do Bope deixou o estacionamento da Unijorge, levando Frank Oliveira da Costa para a sede do Departamento de Homicídios (DHPP), na Pituba. Após mais de quatro horas de negociação e algumas exigências, ele se rendeu.
Segundo o major Raimundo Assemany, comandante da 11ª CIPM Barra, quando foi rendido, o rapaz não apresentava nenhum ferimento e, por conta disso, não precisou receber atendimento médico.
Ao deixar a sede do (DHPP), na noite deste domingo, 24, onde foi ouvido pelos delegados Jorge Figueiredo e Alexandre Narita, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), Frank acusou a OAB de ser a responsável pelo seu fracasso em todas as 18 vezes em que prestou o exame da Ordem dos Advogados.
Ele ainda afirmou que na instituição há um esquema de desvio de dinheiro, o que seria o motivo das suas derrotas. “Não passei por causa do caixa dois da OAB”, declarou o rapaz.
Frank assinou um Termo Circunstanciado, foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer exame de corpo de delito e depois foi liberado. Conforme a assessoria da SSP, ele não estava armado, não matou e não feriu ninguém.
Balas
Ele estava apenas com algumas balas de gengibre atadas ao corpo para simular bombas e, nas bolsas que carregava, a polícia encontrou apenas roupas. Ele responderá em liberdade por provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto.