Estácio treina voluntários das Olimpíadas do Rio

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Os voluntários das Olimpíadas do Rio de Janeiro deste ano, que terão Salvador como uma das sedes das partidas de futebol, serão treinados pela Universidade Estácio, uma das empresas patrocinadoras dos jogos.

Essa imersão do grupo educacional em novas experiências, além do planejamento a longo prazo feito pelos gestores, foi o que garantiu uma estabilidade financeira ao negócio, mesmo em meio à crise econômica do país. A avaliação é do  presidente da Estácio, Rogério Melzi, que falou sobre o assunto nesta quarta-feria, 27, em visita à sede de A TARDE.

Ele, que estava acompanhado do reitor da universidade em Salvador, Juarez Ramos, e do diretor regional para o Nordeste, Elísio Alcântara, destacou a cautela da gestão em anos anteriores como elemento de proteção do negócio.

“O sufoco que uma empresa sofre ou não sofre vai depender do que ela fez nos anos de bonança. Nós somos de uma escola empresarial que só pensa em dez anos para a frente antes de executar ideias”, afirmou o executivo, responsável por uma empresa de grande capilaridade, que possui 45 anos de história na educação, 15 deles na capital baiana.

“Quando todos estavam gastando, comprando novos produtos e apostando no Fies (Fundo de Financiamento do Ensino Superior), nós tivemos calma e investimos em áreas diversas, em soluções criativas”, disse.

História e gestão

Fundada no Rio de Janeiro, a Estácio atualmente está presente em capitais de 23 estados do Brasil, incluindo os nove nordestinos.

Com uma marca nacional consolidada, após mudanças administrativas, a universidade atualmente possui cerca de  20 mil alunos em Salvador. Na capital baiana, são três campi, nos bairros do Stiep, Costa Azul e no  prédio da antiga  Fratelli Vita, na Calçada.

O presidente do grupo explica, ainda, que o modelo de gestão da universidade tem especificidades, principalmente por não pertencer a um controlador.

Com capital aberto, a empresa educacional acumula mais de seis mil acionistas diferentes, o que, frisa ele, exige uma governança rígida. “Esse modelo tem prós e contras e exige uma estrutura de conselhos e assembleias contínuas, pelo menos a cada três meses”, comentou.

O grupo, segundo Melzi, comemora um faturamento líquido de 18% ao ano. O número é considerado relevante, já que uma forte crise abateu a empresa até a guinada de 2008.

Fonte: A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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