Juizados nada especiais da comarca de Alagoinhas
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ/BA) é um dos piores do Brasil e de maneira recorrente os índices de avaliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) constatam a sua deplorável situação, cujos “avanços” acontecem na velocidade do bicho preguiça.
Frise-se que a situação ainda não é pior graças ao empenho de juízes e servidores do TJ, que enfrentam diariamente o caos aparentemente eterno do poder judiciário.
Existe um jargão no meio jurídico que diz o seguinte: existe a boa justiça, a ruim e a da Bahia, indicando que ela não se enquadra em nenhum perfil por estar situada além do aceitável em termos de “ruindade”.
Ao que tudo indica, e esta é supostamente uma nova característica da justiça baiana, o cuidado com a língua portuguesa tem sido desprezado e Alagoinhas (foto) foi grafada de forma ininteligível, mais parecendo um hieróglifo dos tempos dos faraós egípcios.
Pergunta-se:
- A placa foi colocada em seu devido lugar sem que ninguém tenha reparado o erro crasso da palavra Alagoinhas?
- Quem inventou esta nova grafia para Alagoinhas?
- A Justiça existe para educar ou deseducar?
- É este o grau de importância que Alagoinhas tem para o TJ/BA?
Com a palavra, o Tribunal de Justiça da Bahia. Talvez, e muito provavelmente, o silêncio seja a melhor estratégia porque não dá para explicar esta ignorância homérica.
O melhor e mais prudente é retirar a placa para que Alagoinhas não se transforme em chacota no meio jurídico.