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O jurista Miguel Real Jr., coautor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, saiu em defesa da jornalista da Folha de S.Paulo, que, segundo ele, foi alvo de “insulto asqueroso” por parte do presidente Jair Bolsonaro.

Na terça-feira (18), o chefe do Palácio do Planalto disse que a repórter Patrícia Campos Mello queria “dar o furo a qualquer preço“, fazendo referência ao depoimento de Hans River no Congresso,, que acusou a jornalista de oferecer favores sexuais em troca de informações contra Bolsonaro.

Ao tomar conhecimento do assunto, o jurista questionou “como as mulheres brasileiras podem respeitar um presidente que, porque desgosta de uma reportagem, se sente no direito de desqualificar a repórter com um insulto asqueroso?”

Para ele, “é a transformação da mulher em objeto sexual vendável para a desqualificar. Se a ofensa ao decoro leva ao impeachment, o que dizer da ofensa à dignidade humana. Quando desrespeita-se a dignidade de uma mulher dessa forma, ele está desrespeitando a dignidade de todas as mulheres”.

Miguel Real Jr. afirma ainda que há “uma continuidade entre elogiar o torturador coronel Ustra e ofender a jornalista. O homem é o mesmo, e dele só poderia vir isso”.

 

Fonte: A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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