Wagner e Neto apostam no PT e em Alckmin no segundo turno
Jaques Wagner e ACM Neto compartilham o mesmo ponto de vista sobre a força da campanha para mudar os humores do eleitorado e definir quem vai mandar.
Mas é como se os dois estivessem na praça Vinicius de Moraes, em Itapuã, o mesmo ponto de vista, porém com focos distintos, um olhando para a estátua do poeta e outro para o farol.
Ao ser indagado sobre possíveis dificuldades que os petistas teriam no Nordeste se Fernando Haddad, um poste, vier a substituir Lula, Wagner refutou:
— A campanha adensa. É aí que as coisas tomam os rumos que prevalecem.
As redes — No outro olhar, ACM Neto acha que pelo arcabouço de forças políticas que Geraldo Alckmin acumulou, fatalmente vai crescer no rumo do segundo turno quando entrar a campanha no rádio e na tevê:
— É claro que isso vai acontecer mais para o fim.
A banda convergente do debate, a força quase mágica da dupla rádio e tevê enseja outro debate, o da influência das redes sociais na cena.
Hoje, o que se diz é que elas foram fundamentais na pré-campanha, fazendo com que todos botassem a cara nas telinhas portáteis. Mas o teste decisivo será a campanha.
Ou seja, a tal força ainda existe? Wagner e Neto acham que sim e os dois, cada um com o seu olhar, para o farol ou o poeta. Por enquanto prevalecem as redes. Ou seja, a pulverização.
Fonte: Levi Vasconcelos/ A Tarde