“O pessimismo da inteligência não deve abalar o otimismo da vontade”!
- Romain Rolland – escritor francês pacifista, prêmio Nobel de Literatura de 1915, durante a Primeira Guerra Mundial- morando na Suíça, produziu textos e realizou os contatos que pode no exterior, rompendo as barreiras que transformavam pessoas em inimigos por serem de países em guerra.
- Stefan Zweig, em sua autobiografia, narra sua aproximação com Rolland e sua admiração. Em plena guerra, vai à Suíça para se encontrar com Rolland e intensificar os contatos entre intelectuais em defesa da paz.
- Lenin, quando parte de trem blindado, da Suíça (protegido pelos alemães interessados em desintegrar a Rússia czarista) para finalmente chegar em São Petersburgo, convidou Romain Rolland para acompanhá-lo nessa viagem e na Rússia. Rolland agradeceu, mas disse que sua luta não poderia ter cor partidária e permaneceu na Suíça.
- O filósofo marxista Antonio Gramsci, em seus escritos quando estava preso, citou aquela frase de Rolland.
- Esta frase passou a ser uma bandeira para todos os políticos (que a conhecem) e que num momento de dificuldades, crise e desafios, não se deixam impregnar pelo pessimismo que toma conta de muitos intelectuais.
- É certamente a situação do Brasil, hoje. “O pessimismo da inteligência não deve abalar o otimismo da vontade”!
Fonte: Ex-Blog de Cesar Maia