Secretaria da Educação celebra dez anos dos projetos estruturantes de Arte e Cultura na Assembleia
Professores, estudantes, artistas, legisladores, e autoridades da Bahia participaram, na tarde desta quinta-feira (09), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), da Audiência Pública de celebração da década das políticas culturais para a juventude estudantil. No evento, apresentações de música, poesia e dança dos estudantes que fizeram parte dos projetos estruturantes de arte e cultura da Secretaria da Educação, homenagens e rodas de conversas.
Na abertura, os Jovens da Orquestra de Violão, do Centro Estadual de Educação Profissional em Música (CEEP), em Salvador, animou os convidados com a música “Asa Branca”, de Luís Gonzaga, e com o hino ao dois de julho. Logo após, foi aberta uma roda de conversa sobre a importância dos projetos estruturantes de arte e cultura para a juventude baiana. A programação seguiu durante toda a tarde com as apresentações poéticas, canções e pronunciamentos oficiais.
Para a coordenadora dos Projetos Intersetoriais, Nide Nobre, através dos projetos culturais os estudantes estão propagando a transformação e movimentando as escolas. “É nosso dever investir na arte, na estética, no belo, na criação e na juventude. Nossos jovens estão mostrando que eles podem pensar a vida, pensar a sociedade e fazer parte de tudo isso aqui como um movimento que envolve gerações. A arte precisa é uma atitude política, porque a arte é vida para a sociedade, é mudança, é pensar a transformação, que, com certeza, terá vida longa”, declara.
De acordo com a deputa estadual Neusa Cadore, proponente da audiência, os projetos de arte e cultura demarca um novo tempo na história da educação baiana. “A gente percebe, claramente que todo esse processo marca um novo tempo no processo educativo, na formação cultural dos estudantes e na história da educação baiana. E a escola é o lugar que permite o desabrochar de muitos talentos e uma nova perspectiva da cultura. É nessa escola que a gente acredita, uma escola capaz de construir valores, sujeitos conscientes e sujeitos críticos”, pontua.
O cineasta Caco Monteiro participou da roda de conversa e ressaltou que os projetos culturais promovidos pela SEC precisam ser replicados em todo o país, para que os jovens estudantes sejam motivados a experimentar a arte. “Me sinto orgulhoso em participar dos dez anos desse projeto que é uma das coisas mais lindas que eu já vi na minha vida, e que devia ser modelo para o Brasil. A arte muda o mundo e muda o ser humano. Longa vida a esse projeto”, finaliza.
Ana Beatriz Tuxá, finalista do Festival Anual da Canção Estudantil – FACE, em 2011, cantou a música “Retratos” e emocionou a plateia com sua voz suave. “O que eu sou hoje devo ao FACE. Foi a partir da minha participação no festival que comecei a me interessar pela música, estudar, fazer aulas de canto. Acho que todos os estudantes que participaram dos projetos estruturantes sabem o ganho que tem com essa experiência, com esse aprendizado. Eu me sinto muito lisonjeada de estar aqui, no meio de tantos talentos que esse projeto descobriu”, conclui.
Quem também participou da celebração foi Darlon Santos da Silva, participante do projeto Tempos de Arte Literária – TAL, em 2010, com o poema “Discurso do método dadaísta”. O ex-alunos da rede estadual, da cidade Cruz das Almas conta que a participação nos projetos foi seu grande motivador na escolha da profissão. “Os projetos estruturantes foram grandes motivadores para eu buscar minha autonomia e decisivos para a busca da minha formação superior. As escolas têm que ser transformadas em um espaço de arte e educação cultural integrados”, finaliza.
Fonte: Ascom SEC
