Brasil está entre os cinco países com mais usuários do Waze
O Brasil está entre os cinco países com mais usuários do Waze, o app de navegação do Google que usa dados coletados pelos próprios usuários para determinar a melhor rota. Completam o grupo Estados Unidos, França, México e Reino Unido.
O dado foi divulgado em evento realizado na manhã de hoje em São Paulo. Nele, esteve presente Flavia Sasaki, chefe do programa de transmissão e parcerias do Waze. Segundo ela, a empresa responsável pelo app não divulga o número de usuários do Waze em cada país.
Entretanto, Flavia forneceu o número de wazers (nome dado aos usuários do Waze) no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nessas duas cidades, o app tem hoje cerca de 500 mil e mais de 1,5 milhão de usuários ativos, respectivamente.
As duas metrópoles estão no ranking das cinco cidades com mais usuários do Waze – assim como Jacarta (Indonésia), Los Angeles e Nova York (ambas nos Estados Unidos).
“Ao todo, temos cerca de 50 milhões de usuários ativos ao redor do mundo”, afirmou Flavia em entrevista à EXAME.com.
Waze
Disponível para Android, iOS e Windows Phone, o Waze é um app que indica as condições de trânsitopara motoristas e traça rotas com base nelas. Para isso, o aplicativo monitora o tempo e velocidade de seus usuários e permite que eles compartilhem informações sobre acidentes e outros problemas.
Lançado em 2009, o Waze foi comprado no ano passado por 1,3 bilhão de dólares pelo Google. Anúncios funcionam como principal fonte de receita do app.
Segundo Flavia, o número de usuários do Waze vem crescendo muito em diversas partes do mundo. “Em cidades como Los Angeles (Estados Unidos), mudanças no sistema de trânsito fizeram o número de wazers crescer de quase nada para mais de um milhão de pessoas em poucas semanas”, afirma ela.
Para Flavia, China, Índia, Rússia e o continente africano são mercados ainda pouco explorados pelo Waze e que devem receber mais atenção no futuro.
Ela explica que versões para bicicletas ou zona rural já foram sugeridas por usuários, mas não estão nos planos da empresa. “Nossa prioridade é o motorista”, diz Flavia.
Fonte: EXAME