Serviços é o setor mais devagar na recuperação

De acordo com os números da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta sexta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017, na comparação com o ano de 2016. Já em relação a receita, o ano passado fechou com alta de 2,5%.

Em comparativo com outras pesquisas, o IBGE mostrou que o setor de serviços é a atividade da economia com mais atraso no processo de saída da recessão, isso porque o setor de produção da indústria e as vendas do comércio cresceram no acumulado de 2017, em 2,5% e 2%, respectivamente.

Ajuste sazonal

Entretanto, mesmo com a dificuldade no crescimento, a receita do setor apresentou elevação de 0,9% na passagem do penúltimo para o último mês de 2017, na série com ajuste sazonal. Segundo o IBGE, no último mês do ano passado, o setor de serviços apresentou uma elevação de 1,3% em volume na comparação com novembro.

Na comparação ante igual mês do calendário anterior, no mês de dezembro de 2017 o volume cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas. Quando comparado a dezembro de 2016, houve alta de 5%. Desta forma, a receita dos serviços acumulou alta de 2,5% no ano completo.

Essa foi o primeiro crescimento desde março de 2015. Segundo os dados da pesquisa, cinco dos seis segmentos presentes no setor de serviços tiveram queda no volume no ano de 2017, a queda mais acentuada foi observada na área de outros serviços, com recuo fixado em 8,9%.

Os serviços profissionais, administrativos e complementares caíram 7,3%. Também apresentaram queda os serviços prestados às famílias, com decréscimo de 1,1%, os serviços de informação e comunicação tiveram queda de 2%, nas atividades turísticas houve uma redução de 6,5%.

Os serviços de transporte, auxiliares de transporte e correios foram os únicos com alta em 2017: 2,3%. Quatro segmentos tiveram alta: transportes, com alta de 2,3%; serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram uma elevação de 0,6% e outros serviços, com 0,7%.

Fonte: A Tarde

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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