Mulheres mudam o perfil da arte da joalheria em Salvador
As aulas acontecem na sede do CGB. “Antigamente, (joalheiro) era uma profissão praticamente masculina e era passada de pais para filhos, de geração em geração. As mulheres ficavam afastadas disso. De uns dois anos para cá, a gente está vendo um aumento grande da procura das mulheres por cursos de joalheria. No ano passado, nós tivemos uma turma que foi quase toda composta por mulheres. Elas estão cada vez mais dominando este mercado de trabalho”, explica a coordenadora do CGB, Mônica Correia.
Para a coordenadora, o empoderamento feminino é o responsável pela mudança. “A mulher está percebendo que ela pode fazer tudo que quiser. Não tem mais profissão apenas de mulher ou de homem. Hoje em dia, elas podem dominar todos os espaços”, acrescenta.
Ex-aluna do CGB, Alba Trindade é esposa de um joalheiro e já está no mercado há seis anos, produzindo e vendendo as próprias peças. “Meu marido já trabalhava com pedras, e eu comecei a gostar. Eu disse: vou ver um curso”, conta.
O resultado do trabalho feito durante os cursos fica em exposição no CGB. Também ex-aluna, Nina Lima se formou em Design de Modas, mas se encantou mesmo pelo design de joias e buscou a formação oferecida pelo centro, única disponível na Bahia, para começar na área. “É preciso frequentar mais o Centro Gemológico. Assim, o interessado vai perceber se tem aptidão. É um começo. Depois, é necessário buscar novas possibilidades”, indica.
O módulo de Joalheria Básica vai de 20 de agosto a 17 de setembro, no turno vespertino ou noturno, e custa R$ 700. O valor pode ser parcelado em 3 vezes no cartão de crédito. Para pagamento à vista, o desconto é de 15%. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 71 3326-1747.
Fonte: Secom – Secretaria de Comunicação Social – Governo da Bahia – Fotos: Paula Fróes/GOVBA