Empresa de poda ou de destruição de árvores?

Para quem tem boa memória não é difícil lembrar que um secretário da Prefeitura de Alagoinhas mandou cortar árvore sagrada de terreiro de religião de matriz africana há muitos anos.

Agora, sem nenhuma justificativa técnica plausível, a G.Barros, empresa (ir) responsável pela poda optou por destruir árvores e agir de maneira contrária às normas mais elementares de preservação do meio ambiente. 

O exemplo mais flagrante do desatino da empresa está patenteado nas proximidades do Conjunto Pinto de Aguiar (Manoel Pinto de Aguiar, cujo nome batiza o conjunto, nasceu em Alagoinhas, foi deputado estadual constituinte em 1933 e diretor da Petrobras nos primórdios da estatal): quatro árvores foram praticamente destroçadas pela empresa (no sentido da saída da cidade). 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEA) teria multado a empresa em razão de sua notória incompetência para realizar trabalho para o qual foi contratada. 

O contrato garante à G. Barros R$39 mil por mês. Por ano, a empresa deverá faturar R$468.000,00 (quatrocentos e sessenta oito mil reais). 

Muito dinheiro e uma montanha de incompetência.

A multa da SEDEA é um prêmio, quando o castigo adequado seria a rescisão do vínculo entre a Prefeitura de Alagoinhas e a G. Barros e a contratação de empresa com mais competência. 

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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