Comissão Permanente de Licitação ainda não definiu empresa que fará a gestão do aterro sanitário

O processo licitatório para contratação da empresa que fará a gestão do aterro sanitário, um dos mais demorados dos dois mandatos do prefeito Paulo Cezar, ainda não teve seu resultado definido por conta dos recursos apresentados à Comissão Permanente de Licitação e da guerra de bastidores entre as empresas.

Há informações que indicariam a existência de supostas preferências de gente do governo por uma empresa, desclassificada na segunda etapa da licitação, mas que apresentou recursos contestando sua eliminação e espera ser reinserida no processo.

A única classificada – ART – é uma empresa de Alagoinhas e não seria a preferida da administração.

Licitações existem justamente para inibir preferências e impedir que opções pessoais de agentes públicos prevaleçam quando os recursos do erário estão em jogo na contratação de empresas.

A presença do vereador Radiovaldo Costa (PT) na sala da Comissão Permanente de Licitação para acompanhar as duas etapas do certame exigiu maiores cuidados da administração municipal, mas estranhamente, após quase 60 dias, a  empresa vencedora ainda não foi definida.

Costa afirmou ao Alagoinhas Hoje que a licitação, apesar da tensão entre os representantes das empresas, transcorreu normalmente.

A gestão do aterro envolve recursos de aproximadamente R$1.500.000,00 por ano.

 

 

Maurílio Fontes

Proprietário, jornalista, diretor e responsável pelo Portal Alagoinhas Hoje

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